Junho chegou e o xadrez automaticamente já ganhou destaque extra nas vitrines, feeds e festas pelo Brasil. Afinal, ele é um dos pilares dos looks das festas juninas. 6t40o
No entanto, ao olhar looks recentes de famosas com a estampa, é possível notar que a padronagem clássica vem ganhando novas versões e usos nada óbvios, que atualizam o look junino com uma pegada urbana e fashionista.
A principal chave para transformar o xadrez em algo contemporâneo está nas modelagens e nas combinações. Saias godê e vestidos com babados ainda têm seu espaço, claro, mas agora dividem atenção com peças como blazers oversized, calças wide leg, croppeds estruturados, corsets e camisas em alfaiataria leve. Sobreposições também são interessantes: em look cotidiano, Klara Castanho apostou em um macacão xadrez sobreposto a uma camisa preta e esbanjou estilo (veja a foto na galeria da matéria!).
Outra forma de fugir do óbvio é brincar com as cores. O xadrez não precisa ficar preso aos tons quentes e vibrantes do vermelho e do amarelo. Estampas em tons pastel, preto e branco, verde, azul petróleo ou até em tons pastel trazem sofisticação e frescor. Combinar essas padronagens com peças lisas, tecidos como couro ecológico, jeans bruto ou cetim, por exemplo, cria um contraste interessante e tira o visual do lugar-comum.
órios também entram como aliados poderosos. Botas western, cintos largos, brincos de argola, chapéus de palha repaginados, bolsas em materiais naturais e até lenços no cabelo podem transformar uma produção com xadrez básico em algo digno de editorial de moda. Bruna Marquezine, por exemplo, investiu na estampa com botas bem pesadas para curtir um evento fora do circuito junino, o show da Lady Gaga no Rio de Janeiro, e acabou inspirando para a temporada de festas em junho.
Já quem quer ousar ainda mais pode apostar no mix de estampas, combinando o xadrez com floral, poá ou listras, desde que mantenha uma paleta de cores harmônica.
No fim das contas, o segredo para um look junino moderno é não ter medo de reinterpretar. O xadrez continua sendo protagonista — mas agora, com novas possibilidades: ele prova que tradição e tendência podem, sim, andar de mãos dadas.
