





Tati Machado desabafou sobre a morte do filho, Rael, na data em que completa um mês do parto do bebê. A apresentadora já estava com oito meses de gestação, quando percebeu que o neném havia perdido os movimentos. 5y1e23
“Um mês. Um mês que aprendemos a ser pais sem filho no colo. Um mês do exercício constante do amor sem toque. Um mês acolhendo o que ficou de nós. Um mês de travessia, da nossa e a do nosso filho. Um mês de luto, que precisa ser integrado, vivido, sentido. Sem pressa e sem medo. Dizem, inclusive, que o luto é do tamanho do nosso amor, talvez por isso ele seja tão duro de encarar”, escreveu Tati.
A jornalista se abriu sobre a dor de uma saudade sem momentos para recordar. “Muito da saudade está atrelada ao que imaginamos, atrelada às nossas expectativas. Eu me imagino amamentando, por exemplo, sem nem ao menos saber se eu conseguiria de fato. E essa memória, de algo que não tive, dói profundamente. Perder o futuro que a gente imaginou com um filho é perder a si mesmo. Essa é, de longe, a pior dor que já sentimos, mas é também a dor que mais nos tem ensinado”, apontou.
Tati encerrou o texto revelando que, às 8h45 do dia 13 de maio de 2025, conheceu o filho. “Parece que a gente fica em suspenso do mundo, vendo tudo de outro ângulo. O que antes era grande agora fica pequeno, ínfimo. É tempo de ressignificar essa dor e de ressignificar a vida. Tempo de se apegar a família, aos amigos, a nossa fé… a travessia segue por aqui, dia após dias”, concluiu.
Segundo nota emitida pela assessoria de imprensa de Tati, a apresentadora deu entrada na maternidade no dia 12 de maio após perceber a ausência dos movimentos do bebê, algo semelhante ao que aconteceu com a atriz Micheli Machado. Os médicos constataram a parada dos batimentos cardíacos do feto.
A equipe da jornalista reforça que a gravidez transcorria de forma saudável e já se encontrava na reta final, com 33 semanas. As causas estão sendo investigadas. Tati precisou ar pelo trabalho de parto, descrito pela assessoria como “um processo cercado de amor, coragem e profunda dor”.


